A Inabitação Trinitária (maio/2025)
- Lucas Gelásio
- 30 de jul.
- 2 min de leitura

A Freira Nordestina passou um tempo de provação pessoal em maio. Quando rezava pelos outros, sentia o Senhor bem perto, ouvia Sua voz e recebia Suas inspirações. Porém, quando rezava por si mesma, Ele se retirava, o que lhe doía.
São João da Cruz explica isso como uma purificação espiritual: a alma sente-se abandonada por Deus para que se despoje das expectativas de bens espirituais e se una a Ele sem querer nada além Dele.
Após algumas semanas, a freira entendeu essa purificação passiva, aceitou-a, e então tudo mudou.
Passou a sentir-se habitada. Se antes, quando rezava pelos outros, sentia-se próxima do Senhor, agora ela não O sentia mais do lado de fora, e sim do lado de dentro, habitando-a.
Sua alma saiu da escuridão em que estava e agora via uma luz forte em si mesma. Essa luz permitia-lhe ver e compreender novas coisas.
Entendeu, então, de forma indizível, a transubstanciação eucarística. Compreendeu o que acontece à alma na comunhão e na absolvição sacramental.
Entrando mais profundamente em sua alma, compreendeu quem lá habitava: a Santíssima Trindade. Isso causou-lhe grande deleite.
Sua descrição disso fez com que eu compreendesse melhor os eventos profetizados nas aparições de Nossa Senhora.
Maria anunciou três grandes intervenções divinas no período da Tribulação:
Na primeira, o Aviso, todas as pessoas verão o estado de suas próprias almas e sofrerão as dores dos pecados que cometeram.
Na segunda, o Sinal, as pessoas presentes nos pinheiros de Garabandal — e talvez em outros locais de aparição — verão um milagre e sentirão a inabitação trinitária na própria alma, se estiverem em estado de graça. Os sacerdotes também terão uma prova da transubstanciação eucarística.
Na terceira, o Castigo, os ímpios cairão, Deus manifestará Sua misericórdia e iniciará um tempo de paz.
A humanidade viverá, portanto, os três estágios que uma alma passa quando é purificada: ver o quão pequena ela é, ver o quão grande Deus é e unir-se a Ele.
Os Três Dias de Trevas, ainda que sejam literais, simbolizam esta união: devemos fechar todas as brechas da alma para nada externo entrar, e então teremos como luz, no nosso interior, apenas Jesus Cristo.













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